Uro Oncologia
Câncer de Próstata
Quando o câncer está confinado à próstata e não compromete outros órgãos, existe uma grande chance de cura com o tratamento, que pode ser com cirurgia, radioterapia ou até mesmo apenas observação vigilante.
A prostatectomia radical é a cirurgia que remove toda a próstata, incluindo a parte comprometida pelo câncer, vesículas seminais e os gânglios pélvicos, que também são retirados para avaliação de presença de células cancerígenas.
A equipe da URO-SP, esta capacitada para realizar esta cirurgia por via aberta, laparoscopica ou robótica.
O médico deverá expor os riscos e complicações desta cirurgia, dentre eles as infecções, embolias, hemorragias, impotência sexual, incontinência urinária, dificuldade para urinar, perfuração do intestino e fístula urinária (saída de urina pelo corte da cirurgia). Após a cirurgia, o paciente deverá permanecer com uma sonda na bexiga durante cerca de 10 dias, aproximadamente.
A radioterapia também pode tratar o câncer da próstata. Esse tratamento utiliza raio X de alta energia que matam as células cancerígenas. As ondas podem partir de fora do corpo (radioterapia externa), de materiais colocados dentro do corpo (braquiterapia intersticial) ou ambos os métodos. O médico oncologista e o radioterapeuta poderão escolher a melhor opção para cada caso, em conjunto com seu urologista.
Os riscos e as complicações da radioterapia e braquiterapia incluem dores, diarréia, dermatites, ardência para urinar, dores na bexiga e abdome, sangramento do reto e bexiga, impotência sexual e incontinência urinária.
Outros tratamentos alternativos à cirurgia são a hormonioterapia e a orquiectomia. A hormonioterapia é o tratamento medicamentoso que reduz a quantidade dos hormônios masculinos responsáveis pelo crescimento das células cancerígenas. Essa opção de tratamento inclui medicamentos via oral ou injetáveis.
A hormonioterapia não cura o câncer de próstata. Mas mantém o mesmo controlado evitando a multiplicação das celulas cancerígenas. Os riscos e complicações da hormonioterapia podem ser problemas cardiovasculares, ondas de calor no corpo, aumento da glândula mamária, impotência sexual, perda do desejo sexual, náuseas, embolia pulmonar, osteoporose, diarréia, hemorragias e infecções.
Já a orquiectomia é a cirurgia que remove os testículos. Como os hormônios não serão mais produzidos, o tumor para de crescer.