A ciência ainda discute qual seria a definição mais exata de ejaculação precoce (EP), mas podemos considerá-la como sendo uma ejaculação rápida, que acontece após estimulação sexual mínima, antes ou logo após a penetração do pênis e sempre antes que o indivíduo a deseje.
A ejaculação precoce é muito frequente. Dados do National Health and Social Life Survey, nos Estados Unidos apontam que cerca de 20% em homens com idade entre 18 e 59 anos são afetados por este problema.
Homens com dificuldades no matrimônio, conflitos sexuais, vítimas de abuso sexual, distúrbios de personalidade e os sedentários parecem que ser mais predispostos a desenvolverem EP.
Esclerose múltipla, hipertireoidismo, doenças sexualmente transmissíveis, hipoglicemia, disfunção erétil, lesões medulares, estresse, ansiedade, abstinência sexual, também são consideradas condições que causam ou agravam a EP.
A EP pode causar danos graves na vida de um casal. Muitas vezes o homem procura o auxílio médico incentivado pela esposa, com o intuito de melhorar o relacionamento e garantir o convívio com a parceira.
Basicamente, o tratamento da EP demanda o uso de medicamentos conhecidos como inibidores da serotonina, usados com muita eficiência na maioria dos pacientes. O médico deve, obrigatoriamente, participar deste tratamento uma vez que as doses dos medicamentos devem ser adequadamente observadas uma vez que os seus efeitos colaterais não são incomuns.
Mudanças comportamentais como adequação do sono e pratica de esportes devem ser encorajados. Muitos pacientes precisam de suporte psicológico e algumas terapias especificas podem ser necessárias.
Existem outras formas, menos divulgadas, que são opções de tratamento da EP como as aplicações de injeção intracavernosa e os implantes de próteses penianas. Ambas, embora indicadas por alguns médicos, devem ser evitados por serem muito invasivas e não isenta de riscos.
Há alguns anos, divulgou-se a cirurgia denominada neurectomia peniana como uma nova forma de tratamento da EP. Entretanto, este método foi esquecido em decorrência de seus elevados índices de complicações e insucessos, que causavam arrependimento na maioria dos pacientes operados